segunda-feira, 22 de setembro de 2008

" Dogmas vividos na vida "


Primeiramente, algumas considerações, não é nada profissional portanto não irei me atentar com capricho, tampouco formatações belíssimas, todavia pretendo manter um português na medida do possível correto.


Minha primeira postagem pela foto ao lado já pode ser admitida e para alguns sem sabor nenhum de novidade trata-se da Empada tanto repudiada por minha mãe em minha infância.


À cima estamos perante aos primeiros "filósofos" os Sofistas para melhor entendimento vamos a um glossário sobre o que são os sofistas:
termo “sofista” é na atualidade utilizado para designar, no contexto filosófico, aquele ou aqueles que, através da sua argumentação e discurso, pretendem persuadir um auditório a aceitar a sua tese, sendo que esta pode não ser totalmente verdadeira, pretendendo, assim, através de uma argumentação enganadora, seduzir um auditório ou mesmo lisonjeá-lo, em vez de procurar e defender a verdade.

Sem ser prolixo e rápido para que o entendimento seja tranqüilo ele imputavam os "DOGMAS"
indubitavelmente tratamos da verdades imposta, ou seja, da verdade inquisitivo, não quero ser pedante e começar a falar sobre os temas da filosofia, haja vista que o público alvo que são vocês meus amigos possuem no máximo 25 anos e não farão um juízo pouco lisonjeiro de meu final de semana.

Tudo começou assim: Meados de 92, prática reiterada de minha família, era freqüentar festinhas familiares. É normal que toda criança não se comporte bem, e eu não era diferente, minha mãe sempre preocupada com os que outros achavam sobre meu comportamento, sempre me privou de algumas coisas, hoje sou extremamente agradecido, Muito embora desta vez ela não será possuidora de minha gratidão, quando ofereciam-me algum tipo de prato sempre passavam por suas revistas.

Ela sempre me dizia o certo e o errado mãe e mãe, é um desejo sociológico que seja sempre o seu norte, perante tal argumento trato de fazer uma pergunta que irá de encontro com minha educação, porém será necessário fazê-la : Já imaginou sua mãe transando? isto com certeza virá de forma negativa em seu sistema. Mas elas erram.

Minha mãe sempre me negou comer EMPADA sobre a tese de que isso me faria muito mal, mal mesmo e sempre levei isso como uma verdade, sabe por quê? ela é minha mãe ?
nunca comi empada sempre neguei, tinha até certo repúdio sobre empadas, e nunca enfrentei tal medo.

É mister, que o tempo passou e a vida me proporcionou a adolescência ( fase crítica ) onde nada mais é perigoso.
Até que chega a faculdade, melhor dizendo o famoso "Trote" entre conversas e desgastes a tarde passou e não tinha almoçado, a fome se fazia presente maior a cada momento até que adentrei em um bar e perguntei o que tinha de salubre para comer além de ovos coloridos e carne com pão, foi me respondido que havia apenas uma empada, Parecia que minha mãe estava com o dedo em meu rosto dizendo "Não" isso irá lhe fazer mal.

Embora o tempo passava e a fome era gradativo até que chegou o " Grande momento" não agüentei e adentrei no boteco e falei : - Me vê essa Empada.
Sem favor nenhum, foi a melhor sensação da minha vida, sem delongas sobre o favor até porque será uma opinião tendenciada, cheguei em casa e fui recepcionado por minha mãe que reclamou do horário e sem dar chances às suas perguntas, perguntei : - por quê, falou que eu não gostava de empada?
Contei todas a história que relatei a vocês e ela me respondeu : "O motivo era que você se sujava demais". É triste mas essa é minha história sobre os dogmas e minha relação de amor e ódio com a empada. Muito embora agradeço minha mãe por toda educação e por manter-me perante uma educação cristã e de justiça social bem como toda minha família sou grato.


Rafael Faria